O peeling, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, é um procedimento que visa esfoliar e acelerar a renovação da pele. Normalmente, o peeling corresponde a aplicação de agentes responsáveis por destruir as camadas superficiais da pele, permitindo sua regeneração e entregando uma aparência melhorada.
Quando falamos do peeling de vulva, a técnica funciona da mesma forma, no entanto, o peeling genital é realizado com a intenção de tratar a flacidez, o aspecto rugoso e o escurecimento da região íntima.
Fatores que provocam o escurecimento da região vulvar:
o uso de lâminas de corte ou cera quente para depilação, pode provocar uma reação inflamatória local, podendo causar o aumento da pigmentação, consequentemente, o escurecimento da região;
qualquer alteração hormonal como gravidez e menopausa;
obesidade;
fricção/atrito excessivo.
Segundo a Associação Brasileira de Ginecologia Regenerativa (ABCGIN), esse procedimento é capaz de promover a renovação da pele, melhorando a elasticidade, a hidratação e o aumento na produção de colágeno. Além disso, o peeling de vulva melhora e reduz os processos inflamatórios nos bulbos dos pelos, também conhecidos como foliculite.
Tenha em mente que a autoestima faz parte da identidade pessoal de cada mulher, sendo uma forma de olhar para si mesma, agregando importância e valor. Por isso, a estética visa encontrar e mostrar a melhor versão de cada pessoa, cobrindo os níveis físico e psicológico de forma
individual.
O peeling de vulva é um tratamento recomendado para mulheres que se sentem desconfortáveis e constrangidas com o escurecimento da região íntima, sendo causa de muita insegurança em determinadas situações, como vida sexual e até mesmo se expor em ambientes como praia e piscina.
Em vista disso, o procedimento é uma ótima opção para essas pacientes, já que ele busca combater o aspecto de envelhecimento e proporcionar o clareamento da região íntima, o que acaba oferecendo para a paciente o rejuvenescimento íntimo.
É importante destacar que não existe uma idade exata para realizar o procedimento, basta que a mulher se sinta incomodada no que diz respeito a sua área íntima. Entretanto, antes de qualquer coisa, é fundamental uma consulta médica para pré-tratamento e avaliação do caso.
Essa avaliação é bem detalhada, analisando não só o tipo de pele da paciente como também o tipo de mancha. Só após essa avaliação, a ginecologista poderá determinar qual técnica é mais adequada, além do tempo de tratamento necessário.
Como é feita a aplicação do peeling de vulva
O tratamento com peeling na vulva consiste na aplicação de ácido nas regiões revestidas pela derme, como a virilha, o monte de vênus, a parte exterior dos grandes lábios e a área perianal. É importante destacar que esses ácidos podem variar de acordo com a queixa da paciente, assim como seu tipo de pele.
A aplicação do ácido é responsável por gerar a descamação da pele, o que ajuda no processo de clareamento das manchas causadas pelo escurecimento íntimo, afinal, o processo de regeneração entrega uma nova camada de pele mais clara e suave.
Além disso, o peeling ajuda no estímulo da produção de colágeno, que traz melhorias para a firmeza da região.
Tenha em mente que a primeira etapa do tratamento deve ser a consulta com o profissional especializado, onde ele irá identificar as principais causas do escurecimento, como também a profundidade desse pigmento.
Dependendo do caso, alguns exames podem ser solicitados pelo ginecologista, tornando possível a discussão sobre os melhores tratamentos e se o peeling é ou não a melhor técnica para seu caso. É nesse ponto em que médico e paciente alinham as suas expectativas e desejos.
Entenda que cada pessoa possui necessidades diferentes, e é por isso que toda conduta do procedimento, pré e pós tratamento deve estar relacionado ao que o paciente precisa.
O peeling de vulva é um procedimento seguro e eficaz que traz um novo aspecto para a região genital. Ele também é um tratamento indolor, onde a quantidade de sessões poderá variar de pessoa para pessoa.
Lembre-se que qualquer mulher pode fazer o peeling de vulva, desde que não haja contraindicações.
Contraindicações do peeling de vulva
Assim como qualquer procedimento estético, como cirurgias íntimas ou tratamentos, como o peeling, existe a possibilidade de contraindicações.
As contraindicações mais comuns para o peeling de vulva são:
alguma doença de pele no local à ser tratado;
história recorrente de herpes genital;
Lesão ativa por HPV;
gestantes;
algum tipo de alergia conhecidas em relação a substâncias aplicadas.
Seja qual for o caso, se for do desejo da mulher fazer o peeling de vulva, o ideal é marcar uma consulta com o ginecologista para saber se no seu caso o peeling é a melhor técnica. Todo e qualquer procedimento deve ser previamente conversado com o médico para melhor análise e definição.
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