O que é menopausa precoce?

O que é menopausa precoce?
maio/2022

menopausa ou climatério, como também é conhecida, é caracterizada pela última menstruação da mulher, que geralmente ocorre entre 48 e 55 anos de idade. Então, quando falamos em menopausa precoce, queremos dizer que essa última menstruação aconteceu antes do tempo previsto.

Toda mulher irá, inevitavelmente, passar pela menopausa quando a idade chegar. Isso acontece porque a mulher possui um número de óvulos pré-determinados, que vão sendo eliminados desde a primeira menstruação.

De acordo om o Ministério da Saúde, não é possível produzir novos óvulos. Então, quando os últimos vão embora junto à menstruação, é normal que as concentrações dos hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, caiam permanentemente.

De modo geral, a menopausa é o que marca o período de transição que vai da fase fértil da mulher para a fase não reprodutiva. Portanto, essa fase é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como apenas uma fase biológica e não patológica.  Ou seja, não é uma doença.

Contudo, mesmo que não seja considerada uma doença, a menopausa precisa ter um acompanhamento médico com o objetivo de promover a saúde e a qualidade de vida. Segundo o Ministério da Saúde, o acompanhamento da menopausa também possibilita o diagnóstico precoce e tratamento imediato de agravos à saúde.

É interessante destacar que muitas mulheres passam pela menopausa sem nenhuma queixa ou necessidade de algum tipo de medicamento. Outras mulheres, no entanto, apresentam sintomas que variam de intensidade e diversidade.

Já no caso mulheres que apresentam menopausa precoce, podem existir outros fatores envolvidos. Acompanhe o artigo para saber mais sobre as causas e tratamentos para essa condição.

Menopausa precoce

menopausa precoce costuma acontecer muito cedo, geralmente aos 40 anos.

Segundo o Protocolo de Atenção Básica da saúde das Mulheres, criado pelo Ministério da Saúde, o fato dessa fase chegar mais cedo pode se dar por conta de problemas hormonais. Ou, então, pelo chamada falência ovariana precoce.

Essa falência costuma acometer 1% das mulheres, além de se apresentar clinicamente com uma amenorreia (ausência de menstruação).

Os sintomas, tanto da menopausa como da menopausa precoce, são os mesmos e vão surgindo de forma gradativa, dando indícios da sua chegada, como:

  • episódios súbitos de calor;

  • irregularidades nos ciclos menstruais e no fluxo sanguíneo;

  • dor e urgência ao urinar;

  • perda de urina;

  • sintomas emocionais como: irritabilidade, choro descontrolado e ansiedade;

  • alterações no peso corporal.

É interessante destacar que, assim como na menopausa comum, existem muitas mulheres que podem não apresentar nenhum desses sintomas.

Tratamento para a menopausa precoce

ginecologia é a área da medicina focada em cuidar da saúde da mulher. É muito importante para prevenção e para o tratamento de doenças ligadas aos órgãos reprodutivos femininos. Por isso, é o ginecologista quem irá diagnosticar a menopausa precoce.

Esse diagnóstico pode se feito a partir da ausência ou irregularidade menstrual, como também da dosagem dos hormônios:

  • FSH (hormônio folículo-estimulante);

  • estradiol e;

  • prolactina.

Caso o diagnóstico seja confirmado, cabe ao profissional indicar os melhores tratamentos para cada caso.

De acordo com o Ministério da Saúde, a terapia de reposição hormonal é uma forma funcional de aliviar os sintomas que a menopausa precoce pode causar, tanto físicos, como emocionais.

Mas esse é só um dos tratamentos existentes para essa fase. Apenas o ginecologista, após analisar o caso da paciente, pode indicar qual o melhor método de tratamento.

Tenha em mente que esses recursos terapêuticos são indicados, em sua maioria, quando os sintomas da menopausa começam a aparecer. Portanto, quando a mulher entra, de fato, no climatério, médico e pacientes decidem se a paciente deve ou não continuar com o tratamento.

De todo o modo, somente a medicação não é suficiente. O ideal e o mais indicado pelo Ministério da Saúde é realizar mudanças de hábitos que ajudem a melhorar a qualidade de vida, como:

  • alimentação saudável;

  • atividade física regular;

  • não fumar;

  • evitar o consumo de álcool.

Essas são algumas das medidas que precisam ser tomadas pelas mulheres durante a menopausa de modo a minimizar os sintomas que o climatério podem trazer. No entanto, tenha em mente que os cuidados com a saúde da mulher são essenciais para todas as fases da vida, e não apenas durante a menopausa.

Lembre-se que a consulta a um ginecologista deve ser regular para proporcionar uma vida saudável e livre de surpresas indesejáveis.

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